Ao todo, 320.000 pessoas vivem com a doença no País, incluindo 32.000 crianças e 200.000 mulheres
Angola fez importantes progressos na resposta ao VIH/SIDA ao reduzir o número de novas infecções, de mortes relacionadas com a SIDA e da transmissão do VIH de mãe para filho, contribuindo para o movimento global destinado a acabar com a doença enquanto problema de saúde pública até 2030, revela o último Relatório “GARP”- Monitorização Global do VIH/SIDA.
Apreciado esta sexta-feira, [08.11.2024], na 3.ª Sessão Ordinária da Comissão Nacional de Luta contra o HIV-SIDA e Grandes Endemias (CNSLS – GE), orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, o referido relatório realça que Angola destacou-se na resposta ao VIH/SIDA, ao alcançar o 4º lugar, depois do Botswana, Namíbia e África do Sul, no conjunto dos 18 países da região da África Austral e Central.
O relatório, que recomenda que o país invista mais no reforço da prevenção, incluindo na intervenção comunitária, sublinha que o compromisso político, o empenho e determinação de técnicos e gestores e o aumento de recursos destinados à luta contra esta epidemia foram determinantes para o sucesso de Angola na resposta à epidemia.
Durante a reunião, foi igualmente apreciada a Proposta de Lei sobre a Resposta Integral ao Vírus da Imunodeficiência Humana, que propõe-se garantir a promoção e protecção integral da saúde das pessoas que vivem com VIH, dando particular atenção aos grupos prioritários, de acordo com as políticas delineadas a nível nacional.
Dados actualizados apontam para um universo de 320.000 pessoas que vivem com VIH, incluindo 32.000 crianças entre os 0-14 anos, 200.000 mulheres, 16.000 novas infecções e 12.000 mortes relacionadas com a SIDA.